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Tô indignado com o Eivissa

30 / março / 2008

Logotipo Eivissa São José dos CamposNo sábado, 29/03, me espantei ao ver como São José dos Campos oferece precárias opções de lazer noturno para o público jovem.

Fora os bares com áreas externas e ambientes convidativos ao encontro de amigos, e que até cumprem o que se propõe a fazer, as casas noturnas e espaços de dança estão cada vez mais superlotadas e sem estrutura para atender seu público.

Um grupo de amigos chegou a ficar 01h46 min debaixo de chuva, na fila para entrar no Eivissa pois a recepção que tem um “critério de cadastro” e trabalha com dimensionamento de demanda através das chamadas “listas vips”, contava apenas com dois terminais de cadastro com uma atendente para cada.

A casa abre a partir das 22h00, seu espaço que não é nada confortável apesar de ter uma decoração simpática, fica restrito a área do bar, sendo a pista de dança liberada somente após 01h00 da manhã, quando o espaço do bar já chegou ao seu limite e ainda há muita fila na parte externa da casa, o que faz com que as pessoas que chegam a 00h00 no local só consigam entrar na casa por volta de 02h00 da manhã.

Uma vez que o registro de consumo é feito através de “comandas individuais”, outro problema que considero absurdo é a nova fila que se forma a partir das 04h00 da manhã, quando as pessoas que conseguiram entrar mais cedo já estão indo embora.

O tempo estimado de espera nesta fila de saída não fica por menos de 01h30 min, já que novamente a quantidade de pessoas disponíveis para atendimento na casa não supre o volume do público que começa a deixar o local.

É ridículo! Me senti presa porque já tinha terminado a comemoração que fomos fazer com os amigos da FATEC-SJC, estávamos todos cansados, com sono e nos vimos obrigados a permanecer dentro da casa noturna, não podíamos sair simplesmente porque antes de nós tinha uma quantidade imensa de pessoas passando pelos caixas para fechar as comandas. Entramos na fila às 04h20 e só conseguimos chegar ao caixa exatamente duas horas depois, com o dia já claro.

O público jovem adora amanhecer na “balada”, mas não na fila do caixa.

O mais impressionante é perceber como os jovens se sujeitam a esse tratamento de tão baixa qualidade e ineficiente, a casa parece se comportar como se fizesse um favor ao permitir nossa entrada, pior de tudo ainda cobra por isso.

A única explicação que encontro para isso é a falta de opção. Falta de serem criados ambientes com espaço físico que comporte a procura da população jovem joseense e que tenha funcionários suficientes para atendê-los.

Atenção empresários, é hora de olhar com cuidado o serviço que estão oferecendo pois essa procura pelo espaço de vocês só existirá enquanto não houver concorrência.